I lha do Maio
A Ilha do Maio fica situado mais ou menos a 23 km da capital de Cabo Verde, ou seja a cidade da Praia; apesar dessa curta distancia, essa ilha, ainda não despertou ou não foi contemplado para enveredar no caminho dum desenvolvimento mais ou menos sustentado. Apesar de ser uma ilha naturalmente bela e histórica as condições económicas ainda estão a baixo do nível desejado.
A ilha do Maio tem uma área de 265 km2, com uma população de cerca de 7000 habitantes, pertence às ilhas do grupo Sotavento e tem as seguintes coordenadas: Latitude 15° 06' N e 15° 20' N Longitude 23° 05' W e 23° 14' W.
O ponto mais alto chama se Monte Penoso e tem uma elevação máxima de 436 m. Vila do Porto Inglês ou Vila do Maio é o maior centro urbano da ilha.
Segundo reza a história, em 1642 já contava com algumas almas vivas talvez alguns pessoas que dedicavam a pastagem de animais e outros afazeres. Dizem que foi descoberta em 1460, mas há uma outra versão que diz nos anos de 1446 foi visitada pelos navegadores chamados António da No-la, Vicente de Lagos e Luís de Cadamos to. Seja como for, a ilha do Maio, é uma das mais belas e pobres das ilhas de Cabo Verde, com promissoras boas condições turísticas naturais, não se compreende porque ela continua ainda quase dormindo o sono colonial, esperando pacientemente por um desenvolvimento, que poderá melhorar o nível de vida dos Marienses e engrandecer mais a nação Cabo-verdiana.
No princípio da sua descoberta, ela foi muito cobiçada pelos colonizadores e traficantes por sua enorme produção natural de sal, que nos tempos de então era considerada muito lucrativa, mas infelizmente pouco beneficiou as suas gentes e a ilha.
Maio sempre teve influencias de outras nacionalidades, como os Ingleses, Americanos, etc. e naturalmente os Portugueses; por exemplo, a Vila do Maio era antigamente chamado Porto Inglês.
Da diáspora, os Marienses contribuem e participem grandemente para a melhoria da ilha, enviando remessas monetárias ou víveres / mercadorias para o sustentamento económico da população e da ilha.
Vista parcial de uma das mais belas e antigas igrejas da ilha e não só. A visão dessa imagem reflecte a fé dos Marienses, sonhando sempre, que um dia as perspectivas de uma vida mais afogada seja uma realidade palpável, assim satisfazendo os desejos de todos.
A fé é uma das faculdades do Cabo-verdiano. Desde o início da povoação de Cabo Verde a fé ou a esperança tem sido o mó Bill da perseverança e da concórdia, a despeito de grandes dificuldades naturais e humanas, o povo das Ilhas, e neste caso as pessoas da ilha do Maio, continuam esperançadas num amanhã de prosperidades, onde a vida poderá ser, em vez de incertezas mas de certezas.
Botes ou canoas descansando nas sagradas e belas praias da ilha do Maio, como que esperando a hora ou momento, para serem ocupados para mais uma faina pesqueira ou lazer, onde o ganha pão arriscando a vida para o sustento da família, sem ter a certeza do que vai trazer, mas sempre esperançado num dia melhor.
Botes construídas com suor e sacrifícios, botes a remos, rudimentares, mas mesmo assim tripulados com coragem e inteligência enfrentando o mar, ora de calma, ora de momentos difíceis que as vezes leva a um porto longe da terra mãe, ou talvez a um caminho de não retorno.
Urge a Comunidade e ao Governo unir recursos para que a vida dos marinheiros dessa ilha seja mais condigna, com uma incentivação apropriada, fazendo uso de tecnologia moderna que poderá resultar benéfica à ilha, as pessoas e a toda comunidade.
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